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Depreciação de máquinas e equipamentos
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Como calcular a depreciação de máquinas e equipamentos? 2 exemplos práticos

Você tem equipamentos ou presta serviços para outras empresas e quer entender mais sobre o processo de depreciação máquinas e equipamentos? Então veio ao lugar certo! Neste post, você entenderá o que é depreciação e como calcular depreciação de máquinas e equipamentos.

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O que é depreciação?

Depreciação é a palavra que define o ato de “perder valor”, ou seja, um bem perde valor de acordo com o tempo de uso. Dessa forma, se você comprar uma máquina, é natural que ela passe a valer menos com o passar do tempo. 

A depreciação pode ocorrer a partir de uma série de fatores, como o desgaste da máquina, o surgimento de novas  tecnologias, o lançamento de modelos mais novos e entre outros fatores..

Se por um lado alguns deles estão fora do nosso controle, outros podem ser otimizados, como é o caso de ações preventivas para prevenir o desgaste. 

Vamos explorar um pouco mais sobre o assunto a seguir.  

Como calcular a depreciação?

Primeiro, é preciso analisar alguns aspectos: qual a vida útil do seu ativo? qual o método de depreciação? Qual a base do cálculo de depreciação? Vamos te ajudar!

Existem dois tipos de métodos de depreciação: a depreciação linear e a acelerada. A única diferença entre as duas está na agilidade em que a depreciação aconteceao longo dos anos.

Assim, podemos caracterizar depreciação linear como o processo no qual o mesmo valor é depreciado a cada ano; e depreciação acelerada como o processo cujo valor depreciado é maior no primeiro ano e diminui nos anos seguintes. 

Depreciação linear

Esse é o método mais utilizado por empresas para calcular a perda do valor de bens no negócio. A fórmula é:

Da = (VN – VR) ÷ N

Da: depreciação anual
Vn: valor novo
Vr: valor residual ou de sucata;
N:  vida útil em número de anos.

Exemplo

Uma colheitadeira foi adquirida com vida útil prevista de 10.000 horas (= 5 anos x 2000 h/ano) pelo valor de R$ 200.000,00, com valor residual estimado de 10%. Qual será a depreciação?

Depreciação = (Vn – Vr) ÷ Vida útil

Depreciação = (R$ 200.000 – R$ 20.000) ÷ 5 anos

Depreciação = R$ 36.000,00/ano ou R$ 18,00/h

A colheitadeira terá seu preço atualizado: R$ 200.000,00 – R$ 36.000,00 = R$ 164.000,00 ao final do primeiro ano, R$ 128.000,00 ao final do segundo ano e assim sucessivamente.

Contabilmente falando, a depreciação da máquina é a mesma a cada ano.

Repare que se ao final do 4º ano, se o proprietário vender a colheitadeira por mais de R$ 56.000,00 seu lucro será garantido. A partir desse raciocínio, seu ganho será extra se a máquina estiver em bom estado e ele vendê-la por mais de R$ 20.000,00 ao final da vida útil.

Tudo bem, mas como saber qual a vida útil do seu ativo?

 A vida útil depende do tipo de equipamento, das condições de trabalho e da qualidade da manutenção. Você pode conferir no catálogo do fabricante ou a partir de experiências passadas da própria construtora. Ainda, nota-se que a Receita Federal estabelece limites para a vida útil de cada tipo de equipamento. O tempo de depreciação pode diminuir, mas nunca aumentar. 

Você também pode optar pela fórmula 100% dividida pela vida útil.

Exemplo: 100% / 10 anos equivale a 10% ao ano.

Depreciação acelerada

É o método cuja depreciação anual varia a cada ano, consiste em colocar os anos da vida útil em ordem crescente (do menor para o maior) e somá-los. Por exemplo, para uma vida útil de 5 anos, a soma é 1+2+3+4+5=15.

Agora, basta dividir cada número em ordem decrescente pelo total da soma de todos eles.No primeiro ano, a taxa de depreciação é 5/15; no segundo ano, 4/15, etc. 

Exemplo

Pense na mesma colheitadeira do exemplo anterior.

Sua vida útil é de 5 anos => 1+2+3+4+5=15

Coeficientes são aplicados sobre Vn – Vr = 180.000,00

Por que acompanhar e depreciação e como diminuir?

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O cálculo da depreciação é fundamental para definir o valor de uma máquina ou equipamento durante sua vida útil. Todo gestor que atua nessa área deve compreender o processo, visto que é importante principalmente para prestadores de serviço de manutenção e indústrias – que adquirem ativos de alto custo.

Além disso, o gestor deve estar habilitado a identificar os fatores que impactam na vida útil de seus bens, como o mau uso, a baixa qualidade do equipamento, as técnicas de manutenção inadequadas, e até mesmo a falta de um plano de manutenção, que influenciam diretamente na sua depreciação.

Tanto o gestor quanto o prestador de serviços devem acompanhar tal indicador, apresentando os dados coletados para o cliente. Desse modo, é possível demonstrar que o contrato de manutenção tem sido positivo a nível mercadológico.Dominar o cálculo da depreciação de máquinas possibilita que você otimize o uso dos equipamentos, aumentando a lucratividade da empresa.

O empresário deve ter um bom planejamento, consciente do valor de depreciação de seus ativos, organizando a logística da empresa e elaborando um plano de manutenção dos bens. Assim, garantirá um diferencial. Por fim, ao planejar a depreciação máquinas e equipamentos e organizar uma reserva financeira destinada à substituição de tais equipamentos, você evita gastos desnecessários!

Veja também: 12 dicas para reduzir o custo de manutenção

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