Conversar sempre foi e sempre será a forma de melhorar situações. Um bom exemplo disso é o DDS (Diálogo Diário de Segurança), que pode, inclusive, evitar acidentes e diminuir riscos no ambiente de trabalho.
Essa é, sem dúvida, a prática mais eficiente e barata de se aplicar nas empresas. No entanto, tem sido muito mal utilizada. Por isso, neste artigo, vamos te ensinar o que é uma DDS de segurança e como fazê-la corretamente.
Acompanhe a seguir:
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DDS Segurança: o que é e qual a sua importância?
DDS é um diálogo sobre segurança no ambiente de trabalho. Ele é feito entre os trabalhadores, a equipe de segurança ou responsável pela obra/processo produtivo.
Normalmente, acontece no início do expediente e leva entre 5 e 15 minutos.
Trata-se de um bate-papo para chamar a atenção para algum aspecto importante de segurança.
Além disso, como a sigla indica, essa conversa deve ser diária. Mas esse é um dos pontos que podem interferir nos resultados dessa técnica.
Já que é uma conversa que deve ser feita todos os dias, é necessário cuidado com as escolhas do tema. Não só com eles, mas também com a forma como esse diálogo é conduzido.
Sem esses cuidados, o DDS pode se transformar em uma obrigação chata ou “o momento do cochilo”.
Dessa forma, como aplicar bem essa técnica para ter bons resultados?
Como ministrar um diálogo diário de segurança?
Aqui vai um pequeno roteiro para preparar uma boa DDS de segurança:
- Estude os temas com antecedência;
- Pense nas dúvidas que podem surgir durante a explicação. Provavelmente, os funcionários não perguntarão, mas você pode incluir as perguntas e respostas no diálogo;
- Inicie o assunto comentando o jogo de futebol do último final de semana ou qualquer notícia da mídia. Isso pode motivá-los a falar de início;
- Peça para que os colaboradores falem, deem opinião, participem. Os elogiem sempre que isso acontecer;
- Não deixe que haja conversas paralelas entre grupos ou duplas específicas. Chame a atenção e peça para que tudo seja dito em grupo.
- Fale sobre situações práticas do dia a dia de trabalho.
No entanto, sobre o que falar em uma DDS? Confira no tópico a seguir.
5 exemplos de temas prontos para abordar no diálogo diário de segurança (DDS)
Como trata-se de uma prática diária, você precisa montar uma boa lista de temas.
Para tanto, evite assuntos muito desconectados da realidade dos funcionários.
O vídeo abaixo ilustra isso de forma bem irônica…
Dicas de temas para as suas DDS de Segurança:
- Como prestar socorro em casos de acidente em altitude;
- Primeiros socorros;
- Como fazer inspeção visual dos equipamentos de segurança;
- Riscos que uma operação específica pode oferecer;
- Como identificar sinais de depressão e como procurar ajuda.
Erros para evitar durante a construção do seu DDS?
Agora, você já começou a entender o que é um diálogo diário de segurança. Dessa forma, para ter melhores resultados, deve entender o que não é uma DDS.
Muitas empresas oferecem algo que nada tem a ver com DDS. Isso, por falta de conhecimento do método. Ou, talvez, por entender essa rotina apenas como uma obrigação. Independentemente do motivo, estão perdendo uma ótima oportunidade de motivar e reduzir risco à sua equipe.
Enfim, para que sua empresa não cai nesse erro, entenda o que não é uma DDS:
DDS não é uma aula, palestra ou monólogo
O primeiro “D” da sigla significa diálogo. Por definição, diálogo é uma conversa entre duas ou mais pessoas. Se no seu DDS só você fala, então há um problema. O objetivo dessa técnica é fazer com que todos opinem e participem.
O técnico ou engenheiro que conduz essa conversa é um mediador e não um palestrante. Lembre-se disso.
Além disso, seja o mais breve possível. Pense que o seu João tem uma “laje para bater”. Portanto, não vai querer ficar parado por muito tempo.
Não é uma apresentação de TCC
Durante uma apresentação de TCC ou da faculdade, é comum forçar o uso de palavras difíceis. Com efeito, é uma forma de impressionar a banca e os colegas de classe. Bem, é melhor deixar essa prática na faculdade.
Durante o DDS, fale da forma mais simples possível. Use, pois, palavras que todos os funcionários possam entender.
Não é um velório, mas também não é um show de humor
Há quem erre pelo excesso. Ao conduzir um momento muito sério, uma fala em um único tom, você pode perder a atenção dos funcionários. Isso reduzirá drasticamente a eficiência da técnica.
Em outras situações, o mediador faz um verdadeiro show de humor, com piadas e movimentos exagerados. Nesses casos, você chamará atenção, mas para outra coisa que não é a mensagem central que deseja passar.
Tente manter um equilíbrio entre as duas posturas. Nem estátua, nem animador de festa infantil.
Você realmente precisa desse projetor?
Há quem prefira um formato de DDS em uma sala com projetor. Quando há um recurso visual (vídeos ou fotos) esse recurso é extremamente bem-vindo. No entanto, se a ideia é apresentar textos e tópicos, é melhor repensar a necessidade do equipamento.
Textos longos impressos na tela tiram a atenção e cansam os ouvintes.
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