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Quais as principais ferramentas de estratégia de RH?

Com um título destes, talvez você esteja me esperando falar sobre treinamento, desenvolvimento, planejamento estratégico e people analytics, ferramentas de estratégia de rh importantíssimas! 

Mas hoje vou por uma linha diferente. Posso até prometer falar destes temas, mas uma outra hora.

 A vivência é o que diferencia as relações, e a parte onde mais tenho me preocupado quando o assunto é, diretamente, as pessoas

Viver consiste basicamente em usar dos nossos sentidos, sentimentos e experiências para definir valores, ideais e direcionamentos que devemos tomar em relação às nossas escolhas. 

Quando você toma decisões ancoradas em valores, por mais que você tenha uma perda, ela será leve. Seja em nossas relações ou no mundo corporativo. 

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Cada escolha que fazemos é para nos aproximar dos interesses que temos, sejam eles próprios ou comuns aos grupos. 

O alcance destes interesses costumamos chamar de resultados. E cá pra nós, todos estamos em busca destes resultados. E tem mais, digam o que quiserem, mas ninguém confia em quem não gera resultados, não só a organização mas também a equipe.

Mas o que não podemos deixar de discutir aqui é, estamos buscando resultados a troco de que? Muito se falou nos últimos anos em distanciamento social e aproximação digital.

Além das ferramentas de estratégia de RH: a busca pela humanização das empresas

Cada vez mais buscamos receitas que nos mostrem caminhos para a “humanização”. Livros, métodos, ferramentas, artimanhas e tudo mais que o mercado possa te vender. E estamos esquecendo que essa fórmula já é conhecida. 

Sempre costumo dizer que a resposta dos nossos problemas está dentro das nossas experiências

A doença do ano de 2022 já tem nome: Burnout. Uma síndrome causada pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho. 

Nome bonito pra chamarmos o “esgotamento profissional” que afeta todas as facetas de um indivíduo. 

Já “esgotamento profissional” é um nome bonito para chamarmos o ato de “trabalhar sob pressão mais do que consigo suportar, mais horas do que consigo me concentrar, em condições psicológicas que não me fazem sentir seguro”, em busca do que? Resultado. 

É, aquele mesmo resultado que falamos no início deste texto.

E o que isto tem com relação a humanização? 

Simples, a humanização é conquistada através do afeto. Não adianta tentar desvendar melhores formas de trabalhar, de me aproximar pelo digital ou pelo social, se não estamos prontos para entender como afetamos o outro e se ouvimos a sua realidade. 

Precisamos, em alguns momentos, ter desapego no que acreditamos. Devemos fazer a leitura do que é melhor para o outro, ouvir o que faz sentido para as pessoas. Além disso, precisamos avaliar o quanto estou ampliando o repertório da pessoa.

Como se aproximar das pessoas no meio digital?

A pergunta é: como faço isso no formato digital?

O ambiente digital veio para ficar. O formato híbrido deve continuar porque ao longo do tempo as organizações começaram a se estruturar para ficarem parecidas com as nossas casas, mas nem a empresa e nem você precisam fazer com que sua casa pareça a empresa. 

Lembre-se: não preciso trabalhar mais horas para me mostrar produtivo. Preciso dar resultado e fazer isso da forma mais humana possível.

No universo digital o mindset de crescimento é pensar: quais possibilidades tenho de desenvolvimento? Aqui temos um passo importante na busca de resultados através da humanização das relações. 

O líder deve compreender necessidades, guiar para o sucesso, ajudar na construção desta jornada de foco e objetivo sem deixar mortos pelo caminho e, acima de tudo, lembrar-se sempre de que é o seguidor do líder que inspira e faz dele um líder. 

Quando eu compro um sonho vendido por este líder é porque eu acredito que também posso ser parte deste sonho

Quais as principais ferramentas de estratégia de RH?

Tá bom, vamos lá! 

Agora vou citar, o que na minha percepção, são as ferramentas de estratégia de RH que devemos usar no nosso dia a dia, muito além da parte técnica: 

  • Alinhar nossos valores ao nosso trabalho;
  • Vivenciar experiências a partir do ponto de vista de formação;
  • Buscar resultados humanizados.

O mindset de crescimento é pensar, por exemplo, se você quer mesmo colocar a liderança controladora como um Deus. 

Vamos pelo menos colocá-lo em posição de criador. Um criador de colaboração em seu papel seja construir laços que possam proporcionar um ambiente psicologicamente seguro para seguir.

Como eu utilizo as ferramentas de estratégia de RH na prática? 

Eu acredito que as 4 competências F=fundamentais que farão parte de qualquer avaliação de desempenho serão: 

  1. Coragem para sustentar o que acredito e o meus valores;  
  2. Ambidestria, que é o quanto consigo resultados através do individual e coletivo, e para além disso, compartilho o caminho que fiz com as pessoas; 
  3. Gestão das Emoções: que é o quanto consigo gerir minhas emoções e ter consciência delas, entendendo quais são os meus gatilhos. O que me leva ficar com raiva? E quando percebo, tenho condições de gerenciar este sentimento. 
  4. Humildade: preciso saber o quanto estou aberto a aprender com os meus próprios erros. Saber falar dos fracassos e aprendizados. Qual aprendizado tirei do meu erro?

Em resumo, se consigo fazer isso, passo a olhar com compaixão para mim mesmo, para meus resultados, para o grupo que estou envolvido e para minha própria vida!

A competência do passado que nos sustenta é coragem, mas a nova que nos impulsiona é humildade!

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Sobre o autor

Ari Ribeiro

Analista Senior de Recursos Humanos (RH), com mais de 10 anos de experiência de mercado. Formado em Administração de Empresas & Gestão de Negócios, pela FEAD - Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais e Pós-graduado em Ciências Sociais - História, Filosofia e Sociologia. Possui Especialização na área de Neurociência e Tecnólogo em Departamento Pessoal.

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