Muito bom dia, boa tarde e boa noite caro leitor e leitora do Portal Serviço em Destaque. O papo de hoje é sobre gestão estratégica de pessoas!
Você talvez esteja acostumado(a) a ouvir e ler o termo “estratégico” acompanhado de outras palavras como manutenção, planejamento e custos, correto? Mas e com as pessoas? Como funciona? O que significa e qual o objetivo de um planejamento estratégico de pessoas? Neste artigo te ajudarei a encontrar essas respostas.
Atualmente algumas empresas já entenderam que as pessoas precisam estar no centro do negócio.
Afinal, na sua opinião, caro leitor, justifica investir milhões de reais num equipamento e não valorizar quem cuida da saúde deste ativo? Uma ação que não seria nada lógica ou coerente!
E quando falamos de valorização, precisa ficar claro que não estamos nos referindo apenas ao salário, mas vamos abordar isso mais à frente.
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O que é gestão estratégica de pessoas?
Basicamente, podemos definir o conceito de gestão estratégica das pessoas e o planejamento que as permeia, como o objetivo de conquistar e manter pessoas na organização, fazendo com que elas se mantenham engajadas e se sintam parte do negócio.
Assim, a gestão estratégica de pessoas busca estimular o desejo de permanência dos colaboradores na empresa não apenas porque eles precisam de seus respectivos salários, mas também porque gostam do ambiente e do retorno pessoal que o trabalho permite.
Podemos ampliar o conceito de gestão estratégica de pessoas para a necessidade de uma gestão saudável, com o objetivo de alinhar as necessidades estratégicas de uma empresa ao crescimento profissional e pessoal de seus colaboradores. É uma espécie de ganha – ganha, que precisa funcionar sempre numa via de mão dupla!
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Como implantar gestão estratégica de pessoas?
Apesar da existência de inúmeras ferramentas de gestão e de um grande esforço por parte das organizações em adotar uma gestão estratégica de pessoas, esse ainda é um assunto complexo.
O sucesso de uma gestão estratégica de pessoas envolve mudança de ideias, quebras de paradigmas e, muitas vezes, até de cultura, na qual um modelo vertical de gerenciamento precisa ser substituído por um modelo horizontal e colaborativo de trabalho.
Por exemplo, apesar de ainda existirem empresas que não se preocupam com o bem estar de seus funcionários, também existem muitos funcionários que não compreendem que seu plano de saúde ou seu cartão de alimentação fazem parte do seu salário mensal e são partes dessa gestão estratégica de pessoas, que visa motivar e manter o funcionário.
Ao mesmo tempo, também temos muitos colaboradores que não apagam a luz quando saem do banheiro ou não fecham uma torneira que já estava aberta, e no fim do ano, querem receber uma alta participação nos lucros, sem se dar conta que suas ações ao longo do ano poderiam ter aumentado esse valor.
Ou seja, esses exemplos mostram a importância da mudança de mentalidade tanto por parte das empresas, quanto por parte dos funcionários, caracterizando a via de mão dupla sobre a qual falamos acima.
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Gestão vertical e gestão horizontal: entenda a diferença
Imagine uma linha vertical. Para facilitar a exemplificação e entendimento da gestão vertical, vamos imaginar que essa linha vertical seja um prédio com 10 andares,. É como se cada andar fosse um nível hierárquico. No 10° andar está o CEO ou Presidente da empresa, no 9º andar está o Gerente Geral, no 8º andar está o Gerente, no 7º Coordenador e daí para baixo uma série de áreas e cargos subordinados! Os andares servem para deixar bem definido que cada setor ou cada andar tem cargos, funções e salários bem definidos!
Já na gestão horizontal podemos dizer que o modelo de gestão é o oposto do vertical, ou seja, temos menos hierarquia fazendo com que os colaboradores tenham mais autonomia e assumam mais responsabilidades! Esse é um modelo menos comum, mais que gera valor e aumenta a sensação de pertencimento do colaborador, pois as decisões são tomadas em conjunto, e há maior liberdade de opinião, facilitando inclusive a comunicação assertiva.
Qual a importância da gestão estratégica de pessoas nas organizações
Como dito, as empresas precisam continuar conquistando os funcionários, desde a hora da contratação até o momento da aposentadoria, mas os funcionários em contrapartida, também precisam entender que fazem parte do negócio, só assim esse casamento será de sucesso, pois essa relação: empresa x funcionário; benefícios x motivação; oportunidades x crescimento só terão sucesso como ferramenta de planejamento estratégico de pessoas, se realmente forem tratadas como prioritárias por ambas as partes. E isso, define o salário emocional do colaborador, que vai muito além de dinheiro!
Esse sucesso, que algumas organizações já possuem, faz com que a maturidade da relação empresa x colaborador aumente e se transforme em vantagem competitiva, fazendo com que o colaborador zele ainda mais pelo seu emprego, e aumente o desejo de outras pessoas de ingressar na organização!
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Caro leitor, e você, consegue entender qual é a política de gestão estratégica de pessoas que a sua empresa adota?
Você já tinha parado pra pensar que todos os seus benefícios fazem parte dessa gestão estratégica? E que seu salário emocional vale mais do que dinheiro? Já tinha se dado conta, que suas entregas durante todo o ano, estão ligadas àquela tão esperada participação de lucro?
Lembre-se, a gestão estratégica de pessoas nasce da empresa, mas você é o responsável por abraçar as oportunidades, se desenvolver e melhorar as suas entregas, o que impacta diretamente na sua qualidade de vida. Pense nisso!
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