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Internet nas redes móveis: evolução ao longo dos anos e o futuro

Desde 30 de dezembro de 1990 (data que aponta a ativação da primeira estação de telefonia móvel no Brasil), que as redes móveis de telefonia vêm avançando em vários critérios dentro do país. 

O tema ganhou maior destaque após o processo de privatização do sistema Telebrás em julho de 1998 e após a entrada de novas empresas no setor. 

As redes móveis iniciaram em um padrão tecnológico ainda analógico e 32 anos depois, aspiram a ambição de ampliar para a rede 5G, a última geração tecnológica. 

Sobre essas relações, o que temos atualmente disponível e quais as expectativas de futuro? Essas são reflexões que busco responder ao longo deste artigo! 

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Evolução das Redes móveis: O que já foi feito? 

Atualmente chegamos na tecnologia de redes móveis 5G. Mas até chegar aqui já passamos por grandes evoluções, veja um resumo das transformações tecnológicas pela qual o setor de telecomunicações já passou:

Redes móveis 2G

A internet começou a existir dentro das redes móveis de telefonia a partir do projeto da 2ª geração de tecnologias, o 2G. 

Esta rede começou a existir no Brasil em 2002, passou por 3 fases e conseguiu disponibilizar para o cliente o avanço no uso da internet, saindo dos 50Kbps e alcançando até picos de 300kbps, dentro da última evolução com o protocolo EDGE. Esse último momento foi classificado como tecnologia 2,7G. 

Atualmente, segundo a Anatel, 5563 municípios do Brasil são cobertos por essa rede, com 90,25 % das residências atendidas.

Redes móveis 3G

A partir de novembro de 2007, a rede 3G entrou em operação e, com o passar do tempo, evoluções dentro da tecnologia foram implementadas. Chegou-se a registrar até 12mbps de velocidade para os clientes. 

Com o 3G, as vídeo-chamadas começaram a ser disponibilizadas para os clientes, celulares ganharam maiores tecnologias, assim como aplicativos foram desenvolvidos para se apoiar nessa nova possibilidade de conexão. 

De acordo com a Anatel, 5547 municípios do Brasil são cobertos por essa rede, com 92,45% das residências cobertas.

Redes móveis 4G

Em 2013 a rede 4G entrou em operação e começou a permitir conexões de até 100 Mbps de download, sendo uma importante propulsora para o avanço de inúmeros serviços e aplicativos na última década. 

Com a rede 4G o salto tecnológico no campo dos celulares foi intenso, assim como no mundo dos aplicativos e redes sociais. O comportamento na relação com o celular mudou, graças ao novo cenário de velocidade de internet e suas possibilidades. A rede da quarta geração apresentou inúmeras oportunidades: já é aplicada no controle remoto de equipamentos, máquinas e automóveis em tempo real. 

A Anatel mostra que 5560 municípios do Brasil são cobertos por essa rede, com 92,97% das residências atendidas pelo serviço.

Veja também: Como funciona a Análise de Qualidade de Energia?

A atualidade das redes móveis: Onde estamos? 

Atualmente estamos vivendo o processo de implantação da rede 5G no Brasil. Mas o que esperar para os próximos anos? Eu te explico:

imagem ilustrativa sobre as redes móveis

Redes móveis 5G

Segundo os dados da Anatel, 632 cidades já possuem a cobertura das redes móveis 5G, o que representa cerca de 37% de residências cobertas. Ainda restam 4933 cidades aguardando o projeto de alguma operadora dentro da sua sede. 

Como parte dos processos de evolução tecnológica, os aparelhos celulares precisarão acompanhar a modernização da rede, por esse motivo, se o seu aparelho for de versão que não esteja apta a se conectar ao 5G, você precisará fazer algo ou não poderá se beneficiar das qualidades da rede. 

Mas, que motivos o usuário terá, para que sejam feitos investimentos na utilização do 5G? Pois bem, a rede 5G promete simplesmente entregar 10X mais velocidade que a atual rede móvel 4G disponível no mercado. 

As redes móveis 5G estão gerando testes de velocidade que estão acima do 1Gbps de download, então o que teremos de oportunidades dentro desse cenário tão expressivo de melhoria na velocidade da internet? 

Muitos serão os serviços que deverão ganhar popularidade com esse novo comportamento do usuário. Projetam-se que muitas serão as aplicações em tempo real que ficarão disponibilizadas, como veículos autônomos, telemedicina, monitoramento de empresas e residências e muitas outras coisas que podem ainda nem existir no nosso cotidiano. 

O fato é que o avanço do 5G ainda levará alguns anos, talvez décadas, assim como as demais redes de tecnologias anteriores, que levaram anos até serem popularizadas e entrarem no cotidiano de todos.

Veja também: Como a manutenção preditiva evita paradas inesperadas de equipamentos?

O que esperar para o futuro das redes móveis? 

O Brasil passa pela fase inicial de implantação das redes móveis 5G, mas para o futuro, o 6G já é realidade, com o ano de 2030 sendo o marco de entrega do projeto. 

A tecnologia das redes móveis 6G em si ainda não foram desenvolvidas, mas os laboratórios das grandes empresas do setor, assim como laboratórios das grandes universidades que prestam e apoiam o desenvolvimento da rede 6G, já estão desenvolvendo estudos para alcançar tal feito. 

O objetivo dessa nova proposta de rede móvel será o de ampliar ainda mais a velocidade e conseguir popularizar a oportunidade de conexão. 

A velocidade imaginada para as redes móveis 6G são incríveis 1Tb/s, algo 1000x maior que o atual 5G, inimaginável em qualquer modalidade de conexão popular. A China iniciou os estudos ainda em 2019, muito por conta da guerra tecnológica entre os países. O fato é que durante os estudos para o 6G, o natural é que o 5G ganhe melhorias, novas versões e atualizações, trazendo para o cliente uma ligeira expectativa sobre o que será o 6G no dia a dia.

Veja também: Qual o fator que pode aumentar a conta de energia de uma empresa?

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Sobre o autor

Jorge Figueiredo

Engenheiro de Telecomunicações, atuando a mais de 10 anos nesse segmento.

Responsável por projetos no setor de telefonia móvel, vivenciando as tecnologias: 2G; 3G; 4G e atualmente o 5G. Atuações significativas na região Norte e Nordeste do Brasil.

Vivencia os desafios da engenharia e tecnologia, embarcado nas adversidades, impostas pela cena amazônica.

Gosta de escrever sobre tecnologia, gestão empresarial e Telecomunicações.

Pós graduado em Engenharia de Produção e com MBA em andamento em Gestão de projetos. Também atua como consultor empresarial, com o foco na melhoria processual e redução de custos.

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